Na minha infância tropeçava em caracóis por tudo o que era sítio. Na quinta existia uma plantação de cepas de vime. As varas do vime eram cortadas e dispostas em valas e tapadas com terra para que o vime tomasse folha, para depois se arrancar, pelar e colocar as varas peladas a secar, para então se fazerem os cestos. Havia imensos caracóis, cuja a baba repugnava. Apesar da minha antipatia pelo animal, gostava de os ver sair da concha pelo que entoava uma canção: caracol, caracolinho, põe os corninhos ao sol.
Aqui estão eles com os corninhos ao sol!
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