Tal como hoje separamos as compras por sacos, na altura quando as pessoas se iam aviar à mercearia, separavam os produtos por talêgos maiores ou mais pequenos. Havia um para o pão, outro para o grão, feijão ou milho, até os magros tostões eram guardados num talêgo.
Os agricultores, guardavam as sementes em talêgos, que na medida das suas necessidades iam transportando saco a saco, para os moinhos. Os moleiros recebiam o talêgo de trigo, centeio, milho ou cevada e devolviam com farinha, o moleiro fazia este trabalho em troca de uma pequena maquia de grão.
O talêgo servia também para transportar a merenda para a ceifa, lavoira, monda...merenda essa que por vezes era apenas pão e a córnea (com azeitonas)
Numa próxima oportunidade darei continuidade à história do talêgo, porém hoje deixo este que fiz.
Nunca como agora fomos desafiados à prática de bons costumes, boas atitudes, novos modos de vida.
Ajude o nosso planeta e mude os seus hábitos também.
Espero que gostem, prometo continuar.
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