sexta-feira, 31 de julho de 2015

Pano verde decorado com a Pipoca

Este foi um pedido que apenas me solicitaram tons de verde, não conheço a casa, apenas sei que têm uma gatinha preta.
Optei por um tom de verde intermédio e decorei com a gatinha Pipoca
Pronta para seguir algumas milhas voando.
Não sou boa nada boa fotografa, as cores ai!!
Espero que gostem.




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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Decoração de cozinha

Muitos de vós já pensaram "este pano era tão lindo e utilizei tão pouco, já coloquei em lexívia e ficou assim...mas não encontro outros mais escuros".
Cansei de ter panos que parecem sujos, após reunir alguns materiais e ideias, estes são os primeiros da minha coleção de outono / inverno.
Devo dizer que neste caso o estore da cozinha é verde, azul e rosa.
(Decorar a partir de um ponto)
 
A passadeira é verde, com salpicos rosa. Os vasos são verdes.
Ficam lindos na decoração!

 
E se passadeira fosse azul?
Seriam ideais!
Se em vez de mudarmos a passadeira para azul, mudassemos os vasos?
Diria perfeitos!
Após utilização poderemos deixá-los dobrados sobre a tábua, ou pendurá-los.
 Gostou deste par? Para ele e para ela .
 
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Quadro Pena e Tinteiro

pena foi durante mais de dois milénios praticamente o único instrumento de escrita das sociedades civilizadas. As penas preferidas eram as de ganso, de cisne ou de pato, devido à sua cânula larga e oca que se tornava um bom depósito para a tinta. Depois de convenientemente limpas e secas, a ponta era afiada em bisel e levemente fendida para que a tinta escoasse com regularidade. Naturalmente com o uso essa ponta desgastava-se pelo que voltava-se a afiá-la.


O uso da pena estendeu-se até quase aos nossos dias, sendo portanto um dos materiais de escrita cuja utilização mais perdurou. Tornou-se assim o símbolo, o ex-libris da escrita e da literatura, como Camões invoca no verso que se colocou como epígrafe da primeira parte deste artigo “Numa mão sempre a espada e noutra a pena”.   

A pena tornou-se símbolo de cultura e erudição, mesmo quando essa cultura não era estritamente literária. Cientistas, políticos, homens de leis, militares e mesmo burgueses, faziam questão de serem retratados ostentando esse símbolo. 

Não sou figura literária, mas ainda aprendi a escrever com caneta de tinta permanente que mergulhava ao de leve no tinteiro para não borrar a escrita.

Gosto muito deste meu quadro e a minha filha também. Um dia Pediram-mo eu disse que sim, ela disse que não.
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sexta-feira, 24 de julho de 2015

O Sol e a Lua

Quando o Sol e a Lua se encontraram pela primeira vez, apaixonaram-se perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.
Acontece que o mundo ainda não existia e no dia em que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final... o brilho!
Ficou decidido que o SOL iluminaria o dia e que a LUA iluminaria a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados.
A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus lhe deu,  foi-se tornando solitária.
O SOL por sua vez tinha ganho o título de nobreza "ASTRO REI", mas isso também não o fez feliz.
A LUA chorou dias a fio... já o Sol, ao vê-la sofrer tanto, resolveu fazer um pedido:
 


Senhor, ajude a Lua por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão...
 Deus, na sua imensa bondade, criou então as estrelas para lhe fazerem companhia.
Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da Lua e o do SOL... e foi aí então criou o eclipse.
Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos, que lhes foram concedidos.
Quando olhar para o céu a partir de agora e vir que o SOL encobriu a LUA é porque ele se deitou sobre ela e começaram a fazer amor e é ao acto desse amor que se deu o nome de eclipse.
 
 Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que aconselha-se a não olhar para o céu nesse momento, os olhos podem cegar de ver tanto amor.
 
 Quando  ofereci este quadro à minha filha pensei"que nunca te falte o brilho do Sol e da Lua".   

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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Pano de loiça de bébé

Hoje não tenho história para contar à cerca deste meu trabalho. Sabem porquê? Foi-me solicitado , para a loiça de um lindo menino, que está prestes a iniciar a sua alimentação de sólidos.
 
Para a primeira loiça fiz este. Espero que gostem! A mamã adorou!
Pano para bébé
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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Quadros bordados com casca de castanha e ponto cruz

Sou alentejana de Marvão não poderia deixar de vos mostrar um quadro em casca de castanha.
A minha madrinha tinha um, lembro-me de ser de tenra idade e o observar várias vezes e de até pensar, "gosto tanto dele, se um dia me fosse oferecido delirava de felicidade".
Estes bordados em castanha tiveram início no fim do século XIX, e são únicos em todo o mundo.
O desenho tradicional era normalmente formado por um ramo inclinado para um lado, com um laço. No espaço em branco colocava-se uma fotografia da pessoa que bordava ou de um familiar. Existe um quadro no concelho, onde em vez da habitual fotografia foi colocada a chave de um caixão de um familiar.
Sendo eu uma amante da arte, não herdei o da minha madrinha, mas tenho este em minha casa e não esquecendo essa mulher alta, sempre com um avental e a caixa de bolachas para nos oferecer, fiz o que está ao lado.
É uma obra que fica bem em qualquer cozinha ou sala de jantar, é só uma questão de adaptaram a moldura.
Quadros em casca de castanha e ponto cruz

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terça-feira, 21 de julho de 2015

Pano com Pintainhos

Adoro este pano, faz-me recordar os meus pintainhos "pintaros" como se diz no Alentejo. Hoje o método de serem as galinhas a chocar os ovos caiu em desuso e muitas das nossas crianças já nem sequer sabem o que isso é. Eu andava sempre à espreita do dia em que as galinhas começavam a picar os ovos, para ver sair do ovo o pintainho e dar-lhe  bagos de arroz.
Gostava dele para mim, mas não podem ser todos!
 
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domingo, 19 de julho de 2015

Toalha de mesa

Uma toalha é um pedaço de tecido de linho ou de algodão em diversas cores, acabamentos como rendas, crochê, bordado inglês, aplicações e outros.
A toalha de mesa foi estreada entre os romanos por volta do século I DC.. Diferentemente das atuais, assemelhavam-se a tapetes, eram grossas e pesadas, eram denominadas mantele ou mantille
A toalha de mesa foi sendo bem usada durante os primeiros séculos da Era Cristã, tendo sido, porém, muito difundida na Idade Média. Eram muitas vezes brancas, apresentavam pinturas de pássaros, flores, eram por vezes banhadas com perfumes. As toalhas passaram a indicar distinção, importância social, "status" e o não uso das mesmas era sinal de humilhação na era medieval. Os padrões para as toalhas apresentaram viariações na Europa conforme a época: No século XVI exibiam bordados com requinte, enquanto que no século XVII eram geralmente brancas, lisas, terminando em rendados nas bordas. Nos primórdios do século XVIII predominaram as muitas cores, as rendas e o rococó. No século XIX predominaram as adamascadas, vieram os motivos geométricos, flores, frutas, as rendas mantêm-se até aos dias de hoje e ficam bem numa ocasião especial.
Espero que gostem desta!

terça-feira, 14 de julho de 2015

Animais de estimação

Todos os meus trabalhos, excepto os que faço por encomenda, têm algo referente à minha personalidade ou infância, passada a brincar, a correr ao ar livre, por entre montes e vales, com animais preferidos como: os gatos, uma cadelinha chamada Danguice que eu adorava, galinhas e um galo que não me podia avistar que corria para me picar, o rebanho de ovelhas e cabras do meu vizinho Paulino que eu e a minha prima esperávamos, para ir com ele assistir à ordenha e beber um copo de leite.
Belos tempos! Não é possível esquecê-los, nem esquecer os animais que me rodearam; na minha cozinha tenho estes dois.


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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Anjo de quarto

As canções de embalar têm a particularidade, de serem melodias calmas e com um ritmo lento que convida a adormecer. Existem  várias,  mas a minha mãe cantava sempre a mesma cada vez que tentava adormecer um  bebé  “ venham os anjinhos do céu ajudar a dormir o meu menino(a)....”  
Quando fui mãe também a cantava à minha filha e mais tarde às minhas sobrinhas.
Quem não gosta de ter um anjo da guarda como protector? 

Este fica bem em qualquer estilo de decoração.



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domingo, 12 de julho de 2015

Casa de banho 2

O meu tema de decoração é "decorar a partir de um ponto comum" , pode ser o móvel, os azulejos, o chão, o cortinado, a personalidade da pessoa.
Hoje é dia de trocar os atoalhados, vamos a isso...
Partindo do cortinado como ponto encontrado por mim ficou assim, espero que gostam.

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sábado, 11 de julho de 2015

Pano de chá

Tenho uma irmã com alguma diferença de idade, quando eu nasci já ela era crescida. Nessa altura quando se acabava a 4ª classe as raparigas iam aprender a costurar, então a minha mana era costureira, "fazia fatos por medida" como diz a música; além de costureira também dava mestra, não existiam centros de estudos, nem ocupação de tempos livres, mas sim as mestras que ajudavam os meninos nos trabalhos escolares e ensinavam as jovens a costurar, a bordar e fazer renda.
A minha irmã teve uma aprendiz que não conseguia aprender a fazer o ponto cadeia, apesar das várias explicações, a minha mãe tentou também mas nada, eu com apenas 3 anos, muito atenta ao que se estava a passar, aproximei-me e disse-lhe: dá cá o pano e vê. Não é que eu fiz o ponto cadeia! O meu primeiro trabalho foi  bordar um pano.
Os panos têm diversas utilidades, podemos usá-los para almoçar, jantar ou simplesmente para um chá. Este foi-me oferecido pela minha tia que eu adoro muito, em homenagem a ela fiz-lhe esta decoração.
 
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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Pão e chá

 A minha família  trabalhava com trigo e centeio, os meus pais foram moleiros até 1980, o seu apelido é Bugalhão e temos quatro séculos de história.  Bugalhão, um nome invulgar que já mereceu uma felicitação por parte do senhor presidente da República Cavaco Silva.

Como já vos contei, nasci numa pequena aldeia alentejana chamada Ponte Velha onde temos uma quinta O Moinho da Oliveirinha, junto à margem esquerda do rio Sever, o seu nome deve-se precisamente a ter um moinho movido a água e um grande olival. Este é um sítio recatado, muito calmo, à noite quando os pássaros se recolhem o seu chilrear entoa melodias divinas.

O lema Bugalhão sempre foi a abundância, família, apesar das parcas posses, nunca passaram fome, produziam e fabricavam os seus próprios alimentos, para além da farinha, também coziam pão, trabalhavam a terra e comercializavam de aldeia em aldeia os produtos excedentarios. A minha mãe, muito orgulhosa e trabalhadora, diz de peito feito que nunca foi trabalhadora de ninguém.

No tempo da Guerra Civil de Espanha, apenas o rio os separava a casa da minha mãe daquele país em guerra, a margem esquerda portuguesa e a direita espanhola. A minha mãe contava que os espanhóis chegavam esfomeados comiam o resto da comida dos caqueiros (nome alentejano) dos cães e se tinham pão no forno não o deixavam acabar de cozer, "Temos muita fome" diziam eles. Não raras vezes a minha mãe contou aos netos está história para que estes perceberem a importância de não disperdicar, a importância de dar importância ao quão boa é a vida que temos. 

Esta foi a história que me inspirou para bordar estes dois quadros,este quadros, símbolo da simplicidade da pecuária, da agricultura e dos produtos que a natureza nos dá.





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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Casa de banho

Os atoalhados fazem a diferença



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Bolo de Aniversário

bolo.jpgQuando a minha filha fez 25 anos, as bodas de prata, não quis festa, não quis convidados, nem sequer queria bolo. Decidi tentar alegra-la e pus mãos à obra, fiz-lhe um bolo com morangos e amêndoas de chocolate. A reação foi inesperada, a minha filha não é de elogios e sorrisos fáceis, mas gostou do meu bolo e disse que estava bonito e até o provou, sim porque a minha filha não come bolos de aniversário, não porque não goste mas por superstição. Este bolo foi especial e tinha que ter uma toalha de seda à altura do evento.


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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Bem vindos

Nasci na Ponte Velha, sim existe uma pequena aldeia no Alto Alentejo com este nome. Quando nasci de um lado tinha o rio Sever e do outro a serra de São Mamede. A minha aldeia tinha, como muitas aldeias da altura, muitas crianças, muita alegria, mas também muito espírito de sacrifício e determinação. Aos 11 anos ou se começava a trabalhar ou se saía de casa para estudar, optei pela segunda e fui para a cidade.

Aos 40 anos foi-me diagnosticado perde de audição, hoje apenas ouço 30% do que me dizem, mas continuo muito atenta ao que me rodeia. Mais do que nunca sinto que não me posso dar por vencida, decidi partilhar com todos o que faço desde os  3 anos. 









Todos estes panos, atoalhados e quadro poderiam ser iguais a tantos outros, porém se lhes demos o nosso toque pessoal a croché e ponto cruz tornar-se-ão únicos.. 



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